Mezze – Rua Ângela Pinto, 22/23 - Lisboa



Localizado no mercado de Arroios, dispõe de uma agradável esplanada estando aberto ao público desde 2017. O conceito  deste restaurante nasceu de um propósito de ajuda e integração a refugiados sírios que fugiram dum cenário de guerra e vieram para a ponta mais Ocidental da Europa. O espaço está a ser gerido pela Associação Pão a Pão. O ambiente é descontraído e animado. Na cozinha trabalham atualmente cerca de 5 pessoas de nacionalidade síria, iraquiana e marroquina sendo responsáveis pela confeção de alguns pratos tradicionais do Médio Oriente que atraem clientela que gosta de alimentos condimentados por especiarias levantinas e de paladares exóticos. Através da arte da cozinha este grupo traz à sua mesa um pouco da Síria, numa viagem de aromas e sabores. Mezze significa partilha, mesa, refeição ligeira,combinando na perfeição com o sexta-a-mesa. À conversa telefónica com Adam Ameen ficamos a saber que preferem a clientela portuguesa aos turistas estrangeiros, considerando-nos acima de tudo um povo simpático e hospitaleiro. Com reserva antecipada, permanecemos em segurança na esplanada em mesas a manter a distância física recomendada. Abrimos com duas belas limonadas, falafel (bolinhos de grão frito) com molho de iogurte e khubz (pão sírio). 

Este falafel foi o provavelmente o melhor que já provei,pois apesar de frito não é gorduroso nem enjoativo O prato principal foi meshawi (espetadas de borrego com molho de iogurte) bem passadas e saborosas.


 Como acompanhamentos comemos: kebseh, um arroz fumado com pimentos, gengibre, açafrão e cardamomo, muito soltinho, de sabor divinal e babaganoush, uma salada à base de puré de beringela assada, tomate, noz e xarope de romã, muito fresca a combinar com a estação. Note, as doses não são muito grandes para quem for um bom garfo e se for esse o seu caso, recomenda-se duplicar ou variar a ementa. Há ainda a possibilidade de fazer uma refeição vegetariana ou vegana!!!
Para sobremesa partilhamos balouza, um pudim de leite de textura gelatinosa prepara- do com flor de laranjeira, creme de laranja e amêndoa torrada. É agradável pois é fresco e pouco doce e ainda o clássico: baklava, um folhado com base de massa filó recheado com creme de queijo e pistáchio.                                                  
A crocância é notável mas o sabor a queijo creme pode se tornar demasiado intenso. O atendimento é rápido e atencioso. Inclua no seu roteiro gastronómico. Atreva-se a viajar pelo Médio Oriente sem sair de Lisboa.

Preço médio :15€ por pessoa
É necessário fazer reserva.
Até sexta!!!!💚
31 de Julho

Comments

  1. Por que será que sempre que leio os teus posts fico com saliva na boca e interesse no cabeça? Será a descrição dos paladares, as fotos oportunamente colocadas, as contextualizações históricas e o pormenor do contacto com os anfitriões? Sim, é também a presença do conceito, do teu conceito neste blogue e do conceito dos restaurantes que apresentas. Aproprias- te de todos os sentidos, incluindo o quinto, e deixas-nos com vontade de marcar mesa. Muito bom, o teu trabalho, a comida e o conceito!

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  2. Obrigada Lena...
    És uma leitora atenta .Grata pela tuas palavras❤🙏

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  3. Fiquei curiosa sim acho que vou mais a Cátia obrigada bjs

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    1. Fazem bem e depois poderão dar o vosso feedback🙏😉

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  4. Obrigada pela sugestão!! Gostei da ideia

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    1. Quando chegares a Lisboa poderás degustar muitos paladares🙏❤

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  5. Fiquei curiosa e com vontade de ir experimentar!

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